A)1
B)4
C)4
D)1
E)2
F)4
G)4
H)2
I)1
J)3
1. O que são leis científicas?
Leis científicas são hipóteses que ainda não foram desmentidas por facto algum.
2. A descrição é mais própria do senso comum ou da ciência? Justifique a sua resposta.
Do senso comum, porque indica ou descreve o que ocorre e não por que ocorre assim ou então as explicações oferecidas são incomletas e por vezes fantasiosas.
3. Em que consiste o método hipotético-dedutivo?
O método hipotético-dedutivo consiste numa das formas mais clássicas e importantes do método científico. Este método tem as suas raízes no pensamento de Descartes, que tentou estabelecer um método universal com base na razão e na matemática.
4. Como define Kuhn o conceito de paradigma e o que entende por incomensurabilidade dos paradigmas?
Kuhn diz que não podemos comparar objectivamente dois paradigmas de modo a concluir que um é superior a outro. Porque os paradigma que pretendemos comparar são demasiado diferentes entre si. Não havendo um justificação racional totalmente convincente para preferir um paradigma a outro, corresponde a uma espécie de conversão espiritual que nos faz ver o mundo de outra forma.
5. Segundo Popper, o que torna legítimo considerar que uma teoria é científica. Justifique a sua resposta.
Uma teoria é cientifica se for confirmável,falsificável e verificavel.
terça-feira, 25 de maio de 2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Questionário II
Ciência e construção: validade e verificabilidade das hipóteses
1.Como procedem os cientistas para conhecer a realidade?
Os cientistas para conhecer a realidade usam o método hipotético-dedutivo.Este sustenta que as hipóteses são criações do espírito humano, propostas livremente como conjecturas para melhor relacionar e explicar os fenómenos da Natureza.
2.Em que consiste a indução?
A indução consiste em designar qualquer processo de raciocinio que nos conduza de premissias empíricas e conclusões empíricas. Apesar de serem apoiadas pelas premissas, não são dedutivamente deriváveis delas.
3. Apresente a crítica de Hume à indução.
Hume diz que :
A crítica de Hume à indução é a aceitabilidade dos argumentos indutivos.
"As nossas crenças indutivas baseiam-se no principio da uniformidade da natureza, na ideia de que esta se comporta sempre do mesmo modo. De forma Indutiva: como até agora a natureza se tem comportado sempre do mesmo modo, concluímos que ela irá comportar-se sempre do memso modo. Logo, a nossa crença na indução não tem justificação racional válida."
4. Em que consiste o método hipotético-dedutivo?
O método hipotético-dedutivo consiste numa das formas mais clássicas e importantes do método científico. Este método tem as suas raízes no pensamento de Descartes, que tentou estabelecer um método universal com base na razão e na matemática.
5.Refira os cinco passos do método Hipotético-dedutivo.
Os 5 passos são:
-Ocorrência de um problema;
-Formulação de uma hipótese;
-Dedução de consequências ou implicações a partir da hipótese formulada;
-Teste que põe a hipótese em prova;
-Confrontação das consequências deduzidas com os factos.
6.Explique, de forma sintética, cada um dos passos do método hipotético-dedutivo.
Ocorrência de um problema:é a descoberta de "factos polémicos", isto é, de factos que vêm pôr em causa as teorias científicas ou não, estabelecidas e as expectativas baseadas nesta teoria;
Formulação da hipótese:enquanto solução antecipada que vai ser submetida a teste, a hipótese é o eixo em torno do qual gira a investigação científica;
Dedução de consequências a partir da hipótese:uma vez estabelecida provisoriamente a hipótese, o passo imediatamente seguinte consiste em deduzir dela determinadas consequências;
Teste que põe a hipótese em prova:a finalidade essencial será a formulação de leis (de anunciados que descrevem relações necessárias entre os fenómenos) e de teorias que as integram.
7.Qual é o critério que permite dizer que uma teoria é científica segundo Popper?
É o critério do carácter científico.
8.O que distingue as teorias científicas das teorias não científicas?
As teorias científicas,permanecem verdadeiras. Os factos só aparentemente a desmentiam.
As teorias não científicas determina os nossos primeiros comportamentos (infância), que nos vão influenciar na fase adulta.
9.Esclareça a afirmação: Uma teoria é científica se for verificável.
As teorias cientificas incluem leis e estas são enunciadas universais.Mas se as leis não podem ser verificadas, como sabemos que descobrimos leis naturais, isto é, que o comportamento dos fenómenos ou acontecimentos naturais é regular e uniforme? O critério da verificabilidade não serve e a verificação não permite distinguir teorias ciênctificas de não cientificas.
10.Esclareça a afirmação: Uma teoria é científica se for confirmável.
O que a afirmação significa é que a teoria pode ser parcialmente verificada pela experiência e pelo confronto com os factos.Quanto maior for o numéro de casos ou de exemplos de acordo com as hipóteses maior será a probabilidade de esta ser verdadeira, mas o processo de confirmação é sempre inconclusivo.
11.Esclareça a afirmação: Uma teoria é científica se for falsificável.
A afirmação significa que tem possibilidade de mostrar que uma hipótese ou teoria é falsa.Se verificar ou confirmar uma proposição universal é impossível, o mesmo já não acontece com a sua refutação ou negação.
12.Resolva a actividade 3 da página 244 do Manual.
1)Uma teoria é cientifica se for verificavel, confirmável e falsificável.
2)Todo o nosso conhecimento é conjectural, inclusive as falsificações das teorias; as falsificações não se encontram livres de criticas e nehuma teoria pode ser dada como " definitivamente falsificada" Assim sendo, " qualquer falsificação pode, por sua vez, ser testada de novo".
3)Por mais que o astrólogo veja pelas cartas que a cor preferida do Miguel é vermelha, ele nunca poderá estar seguro da sua verdade.
4)Não.Isso exigiria que se observassem todos os casos particulares passados, presentes e futuros, o que é impossivel.
5)Quanto maior é o conteúdo empírico de uma teoria maior é o seu grau de falsificabilidade.
1.Como procedem os cientistas para conhecer a realidade?
Os cientistas para conhecer a realidade usam o método hipotético-dedutivo.Este sustenta que as hipóteses são criações do espírito humano, propostas livremente como conjecturas para melhor relacionar e explicar os fenómenos da Natureza.
2.Em que consiste a indução?
A indução consiste em designar qualquer processo de raciocinio que nos conduza de premissias empíricas e conclusões empíricas. Apesar de serem apoiadas pelas premissas, não são dedutivamente deriváveis delas.
3. Apresente a crítica de Hume à indução.
Hume diz que :
A crítica de Hume à indução é a aceitabilidade dos argumentos indutivos.
"As nossas crenças indutivas baseiam-se no principio da uniformidade da natureza, na ideia de que esta se comporta sempre do mesmo modo. De forma Indutiva: como até agora a natureza se tem comportado sempre do mesmo modo, concluímos que ela irá comportar-se sempre do memso modo. Logo, a nossa crença na indução não tem justificação racional válida."
4. Em que consiste o método hipotético-dedutivo?
O método hipotético-dedutivo consiste numa das formas mais clássicas e importantes do método científico. Este método tem as suas raízes no pensamento de Descartes, que tentou estabelecer um método universal com base na razão e na matemática.
5.Refira os cinco passos do método Hipotético-dedutivo.
Os 5 passos são:
-Ocorrência de um problema;
-Formulação de uma hipótese;
-Dedução de consequências ou implicações a partir da hipótese formulada;
-Teste que põe a hipótese em prova;
-Confrontação das consequências deduzidas com os factos.
6.Explique, de forma sintética, cada um dos passos do método hipotético-dedutivo.
Ocorrência de um problema:é a descoberta de "factos polémicos", isto é, de factos que vêm pôr em causa as teorias científicas ou não, estabelecidas e as expectativas baseadas nesta teoria;
Formulação da hipótese:enquanto solução antecipada que vai ser submetida a teste, a hipótese é o eixo em torno do qual gira a investigação científica;
Dedução de consequências a partir da hipótese:uma vez estabelecida provisoriamente a hipótese, o passo imediatamente seguinte consiste em deduzir dela determinadas consequências;
Teste que põe a hipótese em prova:a finalidade essencial será a formulação de leis (de anunciados que descrevem relações necessárias entre os fenómenos) e de teorias que as integram.
7.Qual é o critério que permite dizer que uma teoria é científica segundo Popper?
É o critério do carácter científico.
8.O que distingue as teorias científicas das teorias não científicas?
As teorias científicas,permanecem verdadeiras. Os factos só aparentemente a desmentiam.
As teorias não científicas determina os nossos primeiros comportamentos (infância), que nos vão influenciar na fase adulta.
9.Esclareça a afirmação: Uma teoria é científica se for verificável.
As teorias cientificas incluem leis e estas são enunciadas universais.Mas se as leis não podem ser verificadas, como sabemos que descobrimos leis naturais, isto é, que o comportamento dos fenómenos ou acontecimentos naturais é regular e uniforme? O critério da verificabilidade não serve e a verificação não permite distinguir teorias ciênctificas de não cientificas.
10.Esclareça a afirmação: Uma teoria é científica se for confirmável.
O que a afirmação significa é que a teoria pode ser parcialmente verificada pela experiência e pelo confronto com os factos.Quanto maior for o numéro de casos ou de exemplos de acordo com as hipóteses maior será a probabilidade de esta ser verdadeira, mas o processo de confirmação é sempre inconclusivo.
11.Esclareça a afirmação: Uma teoria é científica se for falsificável.
A afirmação significa que tem possibilidade de mostrar que uma hipótese ou teoria é falsa.Se verificar ou confirmar uma proposição universal é impossível, o mesmo já não acontece com a sua refutação ou negação.
12.Resolva a actividade 3 da página 244 do Manual.
1)Uma teoria é cientifica se for verificavel, confirmável e falsificável.
2)Todo o nosso conhecimento é conjectural, inclusive as falsificações das teorias; as falsificações não se encontram livres de criticas e nehuma teoria pode ser dada como " definitivamente falsificada" Assim sendo, " qualquer falsificação pode, por sua vez, ser testada de novo".
3)Por mais que o astrólogo veja pelas cartas que a cor preferida do Miguel é vermelha, ele nunca poderá estar seguro da sua verdade.
4)Não.Isso exigiria que se observassem todos os casos particulares passados, presentes e futuros, o que é impossivel.
5)Quanto maior é o conteúdo empírico de uma teoria maior é o seu grau de falsificabilidade.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Questionário
1. Distinguir ciências formais e ciências empíricas? Dê exemplos.
As ciências formais, são assim chamadas pelo facto de os seus objectivos de estudo não terem existência concreta, tal como a matemática e a lógica. As ciências empíricas são aquelas que estudam os fenómenos naturais e sociais, tendo sempre como base a experiência.
2. O que são leis científicas?
Leis científicas são hipóteses que ainda não foram desmentidas por facto algum.
3. Quais as características das leis científicas?
As caracteristicas das leis cientificas são proposições gerais (válidas para todos os casos do mesmo género) que descrevem e explicam o porquê de algo acontecer.
4. Qual o objectivo da actividade científica?
O objectivo da actividade científica é encontrar respostas sobre o ser humano e o mundo ,através do uso de métodos de prova e de justificação que sejam racionais, objectivos e públicos.
5. Definir dogma.
Dogma é uma crença estabelecida ou doutrina de uma religião, ideologia ou qualquer tipo de organização, considerado um ponto fundamental e indiscutível de uma crença. Está ligado à ideologia, ou conjunto de princípios que servem de base à um sistema religioso, político, filosófico, científico, entre outros.
6. O que são teorias científicas?
São conjuntos organizados e sistemáticos de leis que explicam um determinado tipo de fenómenos.
7. O que torna científica uma lei ou uma teoria?
Uma teoria é cientifica, se, não for negada pelos factos, tendo valor explicativo, isto é, permite predizer novos fenómenos e factos, dando conta deles.
Uma teoria para ser cientifica tem de ser testável. Deve ser pelos menos testada para mostrar se é falsa ou não.
A ciência é, então, um procedimento objectivo e sistemático que pretende explicar fenómenos, desenvolvendo para tal hipóteses e construindo leis e teorias sempre susceptíveis de revisão.
8. Há algumas diferenças entre conhecimento empírico e conhecimento vulgar? Quais?
Sim, porque o conhecimento empírico é o conhecimento que obtemos com a experiência que adquirimos ao longo do tempo, enquanto que o conhecimento vulgar é o conhecimento do senso comum.
9. O que é o senso comum?
O senso comum é um vastíssimo corpo de conhecimentos decorrentes de generalizações que se baseiam na experiência e na prática.
10. Como se formam as crenças, técnicas e costumes característicos do senso comum?
Muito diversificado, o conhecimento pode ser adquirido de várias maneiras:
- Por experiência pessoal;
- Por meio de testemunho dos outros;
- Mediante a população dos conhecimentos científico
11. Quais as características do senso comum?
-Caractér relativamente acrítico;
-Predomínio da descrição sobre a explicação;
-Falta de sistematização;
-É um conhecimento essencialmente prático.
12. A descrição é mais própria do senso comum ou da ciência? Justifique a sua resposta.
Do senso comum, porque indica ou descreve o que ocorre e não por que ocorre assim ou então as explicações oferecidas são incomletas e por vezes fantasiosas.
13. Resolva a Actividade da pág 220 a 221 do manual.
a) O problema que é tratado é o problema da razão, que procura unificar e sistematizar de uma forma rigorosa todos os conhecimentos adquiridos num certo domínio, o que leva esta coordenação muito mais longe na ciência do que no senso comum.
b) A tese defendida é que a ciência é mais objectiva do que o conhecimento. Ela esforça-se por exprimir as leis através de funções matemáticas, a fim de atingir o máximo de precisão.
c) Entre o conhecimento comum e o conhecimento científico existe uma diferença de grau em vez de natureza, como por exemplo:
" A queda deste lápis neste quarto neste momento", consiste em ligá-lo a leis gerais que permitem, snedo dadas certas condições ( altura da queda, momento em que se deixa cair o lápis, velocidade que se lhe imprime ao deixá-lo cair), prever o fenómeno, deste modo a ciência explica mais e melhor, tem mais explicações.
d)Sim é uma afirmação correcta. O conhecimento cientifico tem um poder explicativo de leis e teorias, enquanto o senso comum se limita a acumular conhecimentos de forma não sistemática ou crítica.
e)"Resumamo-nos: a ciência é um conhecimento racional, sistemático, explicativo, exercendo-se sobre generalidades: permite prever e, como sequência, agir eficazmente".
f)Por exemplo, a ciência não se cansa de falar e continuar a clonar espécies, enquanto o senso comum apenas vai dizendo que a probabilidade é pequena, morem muitas experiências, é desvantajoso.
As ciências formais, são assim chamadas pelo facto de os seus objectivos de estudo não terem existência concreta, tal como a matemática e a lógica. As ciências empíricas são aquelas que estudam os fenómenos naturais e sociais, tendo sempre como base a experiência.
2. O que são leis científicas?
Leis científicas são hipóteses que ainda não foram desmentidas por facto algum.
3. Quais as características das leis científicas?
As caracteristicas das leis cientificas são proposições gerais (válidas para todos os casos do mesmo género) que descrevem e explicam o porquê de algo acontecer.
4. Qual o objectivo da actividade científica?
O objectivo da actividade científica é encontrar respostas sobre o ser humano e o mundo ,através do uso de métodos de prova e de justificação que sejam racionais, objectivos e públicos.
5. Definir dogma.
Dogma é uma crença estabelecida ou doutrina de uma religião, ideologia ou qualquer tipo de organização, considerado um ponto fundamental e indiscutível de uma crença. Está ligado à ideologia, ou conjunto de princípios que servem de base à um sistema religioso, político, filosófico, científico, entre outros.
6. O que são teorias científicas?
São conjuntos organizados e sistemáticos de leis que explicam um determinado tipo de fenómenos.
7. O que torna científica uma lei ou uma teoria?
Uma teoria é cientifica, se, não for negada pelos factos, tendo valor explicativo, isto é, permite predizer novos fenómenos e factos, dando conta deles.
Uma teoria para ser cientifica tem de ser testável. Deve ser pelos menos testada para mostrar se é falsa ou não.
A ciência é, então, um procedimento objectivo e sistemático que pretende explicar fenómenos, desenvolvendo para tal hipóteses e construindo leis e teorias sempre susceptíveis de revisão.
8. Há algumas diferenças entre conhecimento empírico e conhecimento vulgar? Quais?
Sim, porque o conhecimento empírico é o conhecimento que obtemos com a experiência que adquirimos ao longo do tempo, enquanto que o conhecimento vulgar é o conhecimento do senso comum.
9. O que é o senso comum?
O senso comum é um vastíssimo corpo de conhecimentos decorrentes de generalizações que se baseiam na experiência e na prática.
10. Como se formam as crenças, técnicas e costumes característicos do senso comum?
Muito diversificado, o conhecimento pode ser adquirido de várias maneiras:
- Por experiência pessoal;
- Por meio de testemunho dos outros;
- Mediante a população dos conhecimentos científico
11. Quais as características do senso comum?
-Caractér relativamente acrítico;
-Predomínio da descrição sobre a explicação;
-Falta de sistematização;
-É um conhecimento essencialmente prático.
12. A descrição é mais própria do senso comum ou da ciência? Justifique a sua resposta.
Do senso comum, porque indica ou descreve o que ocorre e não por que ocorre assim ou então as explicações oferecidas são incomletas e por vezes fantasiosas.
13. Resolva a Actividade da pág 220 a 221 do manual.
a) O problema que é tratado é o problema da razão, que procura unificar e sistematizar de uma forma rigorosa todos os conhecimentos adquiridos num certo domínio, o que leva esta coordenação muito mais longe na ciência do que no senso comum.
b) A tese defendida é que a ciência é mais objectiva do que o conhecimento. Ela esforça-se por exprimir as leis através de funções matemáticas, a fim de atingir o máximo de precisão.
c) Entre o conhecimento comum e o conhecimento científico existe uma diferença de grau em vez de natureza, como por exemplo:
" A queda deste lápis neste quarto neste momento", consiste em ligá-lo a leis gerais que permitem, snedo dadas certas condições ( altura da queda, momento em que se deixa cair o lápis, velocidade que se lhe imprime ao deixá-lo cair), prever o fenómeno, deste modo a ciência explica mais e melhor, tem mais explicações.
d)Sim é uma afirmação correcta. O conhecimento cientifico tem um poder explicativo de leis e teorias, enquanto o senso comum se limita a acumular conhecimentos de forma não sistemática ou crítica.
e)"Resumamo-nos: a ciência é um conhecimento racional, sistemático, explicativo, exercendo-se sobre generalidades: permite prever e, como sequência, agir eficazmente".
f)Por exemplo, a ciência não se cansa de falar e continuar a clonar espécies, enquanto o senso comum apenas vai dizendo que a probabilidade é pequena, morem muitas experiências, é desvantajoso.
Actividade da página 270
1. A autora do texto opõe-se à clonagem?
A autora deste texto começa por referir que o processo de clonagem ainda é extremamente ineficaz e não se opõe parcialmente à clonagem. Acha que esta deve de ser usada em aplicações científicas e terapêuticas, pois, pode-se criar clones aparentemente normais, mas as alterações expostas nos genes manifestar-se-ão a longo prazo.
2. Podemos dizer que não se opõe à clonagem humana?
Sim, a autora não está contra a clonagem humana: Ela opõe-se é à forma como está a ser proposta esta clonagem, pois gerar um indivíduo a partir de uma célula somática é uma temeridade, porque não podemos garantir a integridade dos genes desta célula e, assim dos genes do clone.
3. Por que razão se opõe à clonagem reprodutiva?
A autora do texto opõe-se à clonagem reprodutiva, ou seja, quando o indivíduo inteiro é produzido a partir de uma célula por reprodução assexuada.
Ela refere que a clonagem humana reprodutiva é perigosa para a nossa espécie mas apesar de tudo corremos o risco de ela ser feita mesmo assim. Não resistimos à tentação de fazer algo que podemos, só porque podemos, isto porque o ser humano é muito vaidoso, logo esta questão ainda se torna mais perigosa do que a própria clonagem.
Dá também o exemplo da clonagem da ovelha Dolly, e refere que para ela existe um argumento definitivo contra a clonagem que é "a preservação da integridade do genoma humano", porque não garante a integridade dos genes do clone.
4. Resuma a tese que o texto defende.
Este texto começa por falar do caso da ovelha Dolly, no início do ano de 1993 e logo de seguida a expressão “clonagem humana” começou a ser divulgada com maior intensidade.
Em particular, as recentes tentativas de obter a clonagem humana trazem ao de cima importantes questões sobre a família, sobre o significado de ser pais e filhos, sobre a dignidade do embrião humano, sobre a verdade e sobre o significado da sexualidade humana.
Em suma, a tese defendida neste texto diz-nos que a clonagem humana, deverá ser utilizada somente para aplicações científicas e terapêuticas, uma vez que a clonagem humana reprodutiva é perigosa para todos nós, ou seja, para toda a humanidade.
A autora deste texto começa por referir que o processo de clonagem ainda é extremamente ineficaz e não se opõe parcialmente à clonagem. Acha que esta deve de ser usada em aplicações científicas e terapêuticas, pois, pode-se criar clones aparentemente normais, mas as alterações expostas nos genes manifestar-se-ão a longo prazo.
2. Podemos dizer que não se opõe à clonagem humana?
Sim, a autora não está contra a clonagem humana: Ela opõe-se é à forma como está a ser proposta esta clonagem, pois gerar um indivíduo a partir de uma célula somática é uma temeridade, porque não podemos garantir a integridade dos genes desta célula e, assim dos genes do clone.
3. Por que razão se opõe à clonagem reprodutiva?
A autora do texto opõe-se à clonagem reprodutiva, ou seja, quando o indivíduo inteiro é produzido a partir de uma célula por reprodução assexuada.
Ela refere que a clonagem humana reprodutiva é perigosa para a nossa espécie mas apesar de tudo corremos o risco de ela ser feita mesmo assim. Não resistimos à tentação de fazer algo que podemos, só porque podemos, isto porque o ser humano é muito vaidoso, logo esta questão ainda se torna mais perigosa do que a própria clonagem.
Dá também o exemplo da clonagem da ovelha Dolly, e refere que para ela existe um argumento definitivo contra a clonagem que é "a preservação da integridade do genoma humano", porque não garante a integridade dos genes do clone.
4. Resuma a tese que o texto defende.
Este texto começa por falar do caso da ovelha Dolly, no início do ano de 1993 e logo de seguida a expressão “clonagem humana” começou a ser divulgada com maior intensidade.
Em particular, as recentes tentativas de obter a clonagem humana trazem ao de cima importantes questões sobre a família, sobre o significado de ser pais e filhos, sobre a dignidade do embrião humano, sobre a verdade e sobre o significado da sexualidade humana.
Em suma, a tese defendida neste texto diz-nos que a clonagem humana, deverá ser utilizada somente para aplicações científicas e terapêuticas, uma vez que a clonagem humana reprodutiva é perigosa para todos nós, ou seja, para toda a humanidade.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Objecções
OBJECÇÃO 1
A clonagem põe em causa a dignidade humana porque retira aos indivíduos a sua identidade pessoal própria.
O óvulo que recebeu o núcleo da célula somática vai crescer e vai-se desenvolver com as mesmas características do doador.
Cada indivíduo, cada ser, tem a sua própria personalidade e dignidade porque não é cópia de ninguém, é único e exclusivo. Deste modo, a existência de clones é moralmente criticável.
Este argumento é bom? É persuasivo?
Isto é considerado um mau argumento, a individualidade biológica não é sinónimo de individualidade pessoal.
O período de gestação de um clone é de cerca de nove meses e durante este percurso está sujeito a interferências ambientais diferentes das do ser a partir do qual foi clonado.
Podemos dizer que cada um de nós é mais do que o “nosso bilhete de identidade genético”, pois existem vários factores que o influenciam, tais como: a nossa educação, o meio onde somos criados, etc., por isso, se analisarmos bem, até os gémeos idênticos são parecidos em alguns aspectos mas também muito diferentes noutros.
OBJECÇÃO 2
A clonagem humana é um grande risco que pode ter graves custos humanos.
Ian Wilmut, criador da ovelha Dolly, é opositor do processo de clonagem humana apesar de defender a clonagem terapêutica para tratar a doença de Parkinson e lesões graves da medula espinal.
Estudos referem que muitos destes casos (cerca de 98%) fracassam, ou seja, muitos embriões são aniquilados e muitos recém-nascidos apresentam graves deficiências quer físicas quer mentais.
Sabe-se que os clones não humanos, não têm uma vida longa nem saudável (como foi o caso da Dolly) porque têm muitos problemas a nível do coração e do sistema imunológico e que a maioria até morre à nascença, logo, esta situação pode passar-se ao nível da clonagem humana. Será então correcto submeter humanos a este tipo de técnica enquanto ela se aperfeiçoa?
Este argumento é bom? É persuasivo?
Continua-se a trabalhar neste assunto apesar de não haver garantias. Será que não é dado o devido valor à vida dos embriões e dos fetos? Claro que sim, mas as opiniões variam tendo em conta a altura em que se entende que começa a vida. Pois há cientistas que são da opinião que esta começa no momento da concepção e outros que defendem que ela só começa quando se inicia a formação do sistema nervoso. No entanto, tudo isto não é definitivo, pois estas, ainda irão sofrer grandes alterações.
OBJECÇÃO 3
A clonagem irá perturbar de modo significativo as relações familiares
No caso deste casal que decide ter um filho através deste processo de clonagem surgem sempre na altura, muitas dúvidas e muitas questões, tais como: “quem foi de facto a mãe biológica do Miguel” e “o João será realmente o pai do bebé?”.
Em conclusão, uma família da qual faz parte um clone, vive um panorama um bocado estranho, pois começa-se logo por questionar: “como será recebida uma criança, um novo ser, que não tem pai nem mãe?”
Este argumento é bom? É persuasivo?
Este argumento torna-se difícil de gerir numa relação familiar. Considera-se que a clonagem é uma forma de reprodução antinatural. A valorização moral da natureza defende que as acções humanas que seguem ou imitam a natureza são moralmente aceitáveis ou então simplesmente isentas de apreciação ética. A natureza seria a norma da acção humana.
OBJECÇÃO 4
A clonagem faz ressurgir a polémica da eugenia
A eugenia é uma técnica que visa a melhoria das características físicas e mentais de indivíduos humanos através da selecção de características mais favoráveis e a eliminação de características indesejáveis. Apresenta duas facetas:
Eugenia negativa – trata-se de eliminar traços biológicos e psicológicos considerados indesejáveis. Recorre ao diagnóstico pré-natal para evitar o nascimento de crianças com anomalias muito graves, como por exemplo: o mongolismo;
Eugenia positiva – trata-se de promover e aperfeiçoar características desejáveis. É provável que talvez um dia os pais possam escolher a cor dos olhos, do cabelo e até o sexo dos bebés.
A eugenia tem uma má reputação, e que é merecida. Esta visa evitar doenças, mas logo os seus critérios de selecção de características passaram a estar ao serviço de interesses racistas e de discriminação de pessoas.
Este argumento é bom? É persuasivo?
A verdade é que não foi necessário a clonagem para que milhões de seres humanos tenham sido eliminados, discriminados e escravizados.
A eugenia e as suas perversões não se deveram à clonagem e por isso não há uma ligação necessária entre clonagem de seres humanos e exércitos de escravos ou produção em massa de ditadores.
A clonagem põe em causa a dignidade humana porque retira aos indivíduos a sua identidade pessoal própria.
O óvulo que recebeu o núcleo da célula somática vai crescer e vai-se desenvolver com as mesmas características do doador.
Cada indivíduo, cada ser, tem a sua própria personalidade e dignidade porque não é cópia de ninguém, é único e exclusivo. Deste modo, a existência de clones é moralmente criticável.
Este argumento é bom? É persuasivo?
Isto é considerado um mau argumento, a individualidade biológica não é sinónimo de individualidade pessoal.
O período de gestação de um clone é de cerca de nove meses e durante este percurso está sujeito a interferências ambientais diferentes das do ser a partir do qual foi clonado.
Podemos dizer que cada um de nós é mais do que o “nosso bilhete de identidade genético”, pois existem vários factores que o influenciam, tais como: a nossa educação, o meio onde somos criados, etc., por isso, se analisarmos bem, até os gémeos idênticos são parecidos em alguns aspectos mas também muito diferentes noutros.
OBJECÇÃO 2
A clonagem humana é um grande risco que pode ter graves custos humanos.
Ian Wilmut, criador da ovelha Dolly, é opositor do processo de clonagem humana apesar de defender a clonagem terapêutica para tratar a doença de Parkinson e lesões graves da medula espinal.
Estudos referem que muitos destes casos (cerca de 98%) fracassam, ou seja, muitos embriões são aniquilados e muitos recém-nascidos apresentam graves deficiências quer físicas quer mentais.
Sabe-se que os clones não humanos, não têm uma vida longa nem saudável (como foi o caso da Dolly) porque têm muitos problemas a nível do coração e do sistema imunológico e que a maioria até morre à nascença, logo, esta situação pode passar-se ao nível da clonagem humana. Será então correcto submeter humanos a este tipo de técnica enquanto ela se aperfeiçoa?
Este argumento é bom? É persuasivo?
Continua-se a trabalhar neste assunto apesar de não haver garantias. Será que não é dado o devido valor à vida dos embriões e dos fetos? Claro que sim, mas as opiniões variam tendo em conta a altura em que se entende que começa a vida. Pois há cientistas que são da opinião que esta começa no momento da concepção e outros que defendem que ela só começa quando se inicia a formação do sistema nervoso. No entanto, tudo isto não é definitivo, pois estas, ainda irão sofrer grandes alterações.
OBJECÇÃO 3
A clonagem irá perturbar de modo significativo as relações familiares
No caso deste casal que decide ter um filho através deste processo de clonagem surgem sempre na altura, muitas dúvidas e muitas questões, tais como: “quem foi de facto a mãe biológica do Miguel” e “o João será realmente o pai do bebé?”.
Em conclusão, uma família da qual faz parte um clone, vive um panorama um bocado estranho, pois começa-se logo por questionar: “como será recebida uma criança, um novo ser, que não tem pai nem mãe?”
Este argumento é bom? É persuasivo?
Este argumento torna-se difícil de gerir numa relação familiar. Considera-se que a clonagem é uma forma de reprodução antinatural. A valorização moral da natureza defende que as acções humanas que seguem ou imitam a natureza são moralmente aceitáveis ou então simplesmente isentas de apreciação ética. A natureza seria a norma da acção humana.
OBJECÇÃO 4
A clonagem faz ressurgir a polémica da eugenia
A eugenia é uma técnica que visa a melhoria das características físicas e mentais de indivíduos humanos através da selecção de características mais favoráveis e a eliminação de características indesejáveis. Apresenta duas facetas:
Eugenia negativa – trata-se de eliminar traços biológicos e psicológicos considerados indesejáveis. Recorre ao diagnóstico pré-natal para evitar o nascimento de crianças com anomalias muito graves, como por exemplo: o mongolismo;
Eugenia positiva – trata-se de promover e aperfeiçoar características desejáveis. É provável que talvez um dia os pais possam escolher a cor dos olhos, do cabelo e até o sexo dos bebés.
A eugenia tem uma má reputação, e que é merecida. Esta visa evitar doenças, mas logo os seus critérios de selecção de características passaram a estar ao serviço de interesses racistas e de discriminação de pessoas.
Este argumento é bom? É persuasivo?
A verdade é que não foi necessário a clonagem para que milhões de seres humanos tenham sido eliminados, discriminados e escravizados.
A eugenia e as suas perversões não se deveram à clonagem e por isso não há uma ligação necessária entre clonagem de seres humanos e exércitos de escravos ou produção em massa de ditadores.
terça-feira, 20 de abril de 2010
A clonagem reprodutiva e terapêutica
O que é clonagem?
A clonagem é o processo natural ou artificial em que são produzidas cópias fiéis de outro indivíduo (homem, animais, etc.), ou seja, a clonagem é o processo que formará um clone. O termo clone foi criado em 1903, pelo botânico norte-americano Herbert J. Webber, segundo ele, o clone é basicamente um descendente de um conjunto de células, moléculas ou organismos geneticamente igual à de uma célula matriz.
O processo de clonagem natural ocorre em alguns seres, como as bactérias e outros organismos unicelulares que realizam sua reprodução pelo método da bipartição, além disso, o tatu também produz um clone através da poliembrionia.
No caso dos humanos, os clones naturais são os gêmeos univitelinos, ou seja, são seres que compartilham do mesmo material genético (DNA), sendo originado da divisão do óvulo fecundado.
O que é Clonagem Reprodutiva?
É a técnica usada por cientistas durante muitos anos, para clonar animais através de células embrionárias, pela qual se forma uma cópia de um indivíduo. O procedimento baseia-se na transferência do núcleo de uma célula diferenciada, adulta ou embrionária, para um óvulo sem núcleo com a implantação do embrião no útero humano. Gêmeos univitelinos são clones naturais.
O que é a Clonagem terapêutica?
Clonagem terapêutica, muitas vezes confundida com terapia celular, é a transferência de núcleos de uma célula para um óvulo sem núcleo. Ela nada mais é do que um aprimoramento das técnicas hoje existentes para culturas de tecidos, que são realizadas há décadas.
Qual a diferença entre clonagem reprodutiva e clonagem terapêutica?
1°- Na clonagem reprodutiva, o núcleo de uma célula adulta é introduzido no óvulo "vazio"- óvulo em que foi retirado o núcleo contendo material genético (DNA) - e transferido para um útero de aluguel, com a finalidade de gerar um feto geneticamente idêntico ao doador do material genético.
A grande notícia da Dolly foi justamente a descoberta de que uma célula somática de mamífero, já diferenciada, poderia ser reprogramada ao estágio inicial e voltar a ser totipotente. Isto foi conseguido através da transferência do núcleo de uma célula somática da glândula mamária da ovelha que originou a Dolly para um óvulo enucleado. Surpreendentemente, este começou a comportar-se como um óvulo recém-fecundado por um espermatozóide. Isto provavelmente ocorreu porque o óvulo, quando fecundado, tem mecanismos, ainda desconhecidos, para reprogramar o DNA de modo a tornar todos os seus genes novamente ativos, o que ocorre no processo normal de fertilização. Para a obtenção de um clone, este óvulo enucleado no qual foi transferido o núcleo da célula somática foi inserido em um útero de uma outra ovelha.
2°- Na clonagem terapêutica, as células-tronco jamais serão introduzidas em algum útero. O DNA retirado de uma célula adulta do doador também é introduzido num óvulo "vazio", mas, depois de algumas divisões, as células-tronco são direcionadas no laboratório para fabricar tecidos idênticos aos do doador, tecidos que nunca serão rejeitados por ele.A clonagem terapêutica teria a vantagem de evitar rejeição se o doador fosse a própria pessoa. Seria o caso, por exemplo, de reconstituir a medula em alguém que se tornou paraplégico após um acidente ou para substituir o tecido cardíaco em uma pessoa que sofreu um infarto.
Entretanto, esta técnica tem suas limitações. O doador não poderia ser a própria pessoa quando se tratasse de alguém afetado por doença genética, pois a mutação patogênica causadora da doença estaria presente em todas as células. No caso de usar-se linhagens de células-tronco embrionárias de outra pessoa, ter-se-ia também o problema da compatibilidade entre o doador e o receptor. Seria o caso, por exemplo, de alguém afetado por distrofia muscular progressiva, pois haveria necessidade de se substituir seu tecido muscular. Ele não poderia utilizar-se de suas próprias células-tronco, mas de um doador compatível que poderia, eventualmente, ser um parente próximo. Além disso, não sabemos se, no caso de células obtidas de uma pessoa idosa afetada pelo mal de Alzheimer, por exemplo, se as células clonadas teriam a mesma idade do doador ou se seriam células jovens. Uma outra questão em aberto diz respeito à reprogramação dos genes que poderiam inviabilizar o processo dependendo do tecido ou do órgão a ser substituído.
Em resumo, por mais que se seja favorável à clonagem terapêutica, trata-se de uma tecnologia que necessita de muita pesquisa antes de ser aplicada no tratamento clínico. Por este motivo, a grande esperança, a curto prazo, para terapia celular, vem da utilização de células-tronco de outras fontes.
A clonagem é o processo natural ou artificial em que são produzidas cópias fiéis de outro indivíduo (homem, animais, etc.), ou seja, a clonagem é o processo que formará um clone. O termo clone foi criado em 1903, pelo botânico norte-americano Herbert J. Webber, segundo ele, o clone é basicamente um descendente de um conjunto de células, moléculas ou organismos geneticamente igual à de uma célula matriz.
O processo de clonagem natural ocorre em alguns seres, como as bactérias e outros organismos unicelulares que realizam sua reprodução pelo método da bipartição, além disso, o tatu também produz um clone através da poliembrionia.
No caso dos humanos, os clones naturais são os gêmeos univitelinos, ou seja, são seres que compartilham do mesmo material genético (DNA), sendo originado da divisão do óvulo fecundado.
O que é Clonagem Reprodutiva?
É a técnica usada por cientistas durante muitos anos, para clonar animais através de células embrionárias, pela qual se forma uma cópia de um indivíduo. O procedimento baseia-se na transferência do núcleo de uma célula diferenciada, adulta ou embrionária, para um óvulo sem núcleo com a implantação do embrião no útero humano. Gêmeos univitelinos são clones naturais.
O que é a Clonagem terapêutica?
Clonagem terapêutica, muitas vezes confundida com terapia celular, é a transferência de núcleos de uma célula para um óvulo sem núcleo. Ela nada mais é do que um aprimoramento das técnicas hoje existentes para culturas de tecidos, que são realizadas há décadas.
Qual a diferença entre clonagem reprodutiva e clonagem terapêutica?
1°- Na clonagem reprodutiva, o núcleo de uma célula adulta é introduzido no óvulo "vazio"- óvulo em que foi retirado o núcleo contendo material genético (DNA) - e transferido para um útero de aluguel, com a finalidade de gerar um feto geneticamente idêntico ao doador do material genético.
A grande notícia da Dolly foi justamente a descoberta de que uma célula somática de mamífero, já diferenciada, poderia ser reprogramada ao estágio inicial e voltar a ser totipotente. Isto foi conseguido através da transferência do núcleo de uma célula somática da glândula mamária da ovelha que originou a Dolly para um óvulo enucleado. Surpreendentemente, este começou a comportar-se como um óvulo recém-fecundado por um espermatozóide. Isto provavelmente ocorreu porque o óvulo, quando fecundado, tem mecanismos, ainda desconhecidos, para reprogramar o DNA de modo a tornar todos os seus genes novamente ativos, o que ocorre no processo normal de fertilização. Para a obtenção de um clone, este óvulo enucleado no qual foi transferido o núcleo da célula somática foi inserido em um útero de uma outra ovelha.
2°- Na clonagem terapêutica, as células-tronco jamais serão introduzidas em algum útero. O DNA retirado de uma célula adulta do doador também é introduzido num óvulo "vazio", mas, depois de algumas divisões, as células-tronco são direcionadas no laboratório para fabricar tecidos idênticos aos do doador, tecidos que nunca serão rejeitados por ele.A clonagem terapêutica teria a vantagem de evitar rejeição se o doador fosse a própria pessoa. Seria o caso, por exemplo, de reconstituir a medula em alguém que se tornou paraplégico após um acidente ou para substituir o tecido cardíaco em uma pessoa que sofreu um infarto.
Entretanto, esta técnica tem suas limitações. O doador não poderia ser a própria pessoa quando se tratasse de alguém afetado por doença genética, pois a mutação patogênica causadora da doença estaria presente em todas as células. No caso de usar-se linhagens de células-tronco embrionárias de outra pessoa, ter-se-ia também o problema da compatibilidade entre o doador e o receptor. Seria o caso, por exemplo, de alguém afetado por distrofia muscular progressiva, pois haveria necessidade de se substituir seu tecido muscular. Ele não poderia utilizar-se de suas próprias células-tronco, mas de um doador compatível que poderia, eventualmente, ser um parente próximo. Além disso, não sabemos se, no caso de células obtidas de uma pessoa idosa afetada pelo mal de Alzheimer, por exemplo, se as células clonadas teriam a mesma idade do doador ou se seriam células jovens. Uma outra questão em aberto diz respeito à reprogramação dos genes que poderiam inviabilizar o processo dependendo do tecido ou do órgão a ser substituído.
Em resumo, por mais que se seja favorável à clonagem terapêutica, trata-se de uma tecnologia que necessita de muita pesquisa antes de ser aplicada no tratamento clínico. Por este motivo, a grande esperança, a curto prazo, para terapia celular, vem da utilização de células-tronco de outras fontes.
A clonagem humana é eticamente legítima?
Resumo:Em 1993, Ian Wilmut, um embriologista de 52 anos do Instituto Roslin, em Edimburgo, deu a conhecer ao mundo a sua criação: A ovelha Dolly. A Dolly não foi concebida naturalmente. Ela é fruto de clonagem, uma revolução científica cujo processo permite que um ser vivo seja produzido artificialmente através da recolha de uma célula de um outro ser vivo da mesma espécie, criando uma cópia geneticamente idêntica. Neste caso, a Dolly foi concebida a partir da célula da mama da “mãe e têm todas as características da sua raça. A Dolly é um clone.
Com esta experiência, iniciou-se o século XXI como a era dos clones no qual os cientistas vão poder verificar os resultados de todas as suas pesquisas nesta área.
A clonagem é um método assustadoramente simples. A partir de um óvulo não fecundado isento do seu miolo genético é possível inserir uma célula de um dador, implantando depois o óvulo num útero de um terceiro ser vivo. Esta experiência pode ser estendida a outros animais muito úteis à humanidade ou até espécies em extinção. E, quem sabe, se um dia não se clonarão seres humanos. Bruce Hilton, do Centro Nacional de Bioética, acredita que tal facto poderá estar já a ser testado.
Ian Wilmut foi o primeiro a quebrar a barreira ética com a clonagem de um animal. Ronald Munson, especialista em ética da Universidade do Missouri acredita que a humanidade está a assumir um papel preponderante na evolução animal e humana: “…seremos em breve senhores únicos do nosso destino biológico.” Depois de toda a evolução que o ser humano conheceu e que lhe permitiu um avanço extraordinário entre as outras espécies do planeta, chega agora a vez de poder controlar a evolução das outras espécies e também de si mesmo. Nada poderá abrandar os cientistas neste seu percurso. Estaremos preparados para tanta responsabilidade?
A Dolly acabou por morrer 10 anos depois de ter sido criada. Não fica claro se por doenças características da sua velhice se por anomalias cromossómicas com que nasceu.
Com esta experiência, iniciou-se o século XXI como a era dos clones no qual os cientistas vão poder verificar os resultados de todas as suas pesquisas nesta área.
A clonagem é um método assustadoramente simples. A partir de um óvulo não fecundado isento do seu miolo genético é possível inserir uma célula de um dador, implantando depois o óvulo num útero de um terceiro ser vivo. Esta experiência pode ser estendida a outros animais muito úteis à humanidade ou até espécies em extinção. E, quem sabe, se um dia não se clonarão seres humanos. Bruce Hilton, do Centro Nacional de Bioética, acredita que tal facto poderá estar já a ser testado.
Ian Wilmut foi o primeiro a quebrar a barreira ética com a clonagem de um animal. Ronald Munson, especialista em ética da Universidade do Missouri acredita que a humanidade está a assumir um papel preponderante na evolução animal e humana: “…seremos em breve senhores únicos do nosso destino biológico.” Depois de toda a evolução que o ser humano conheceu e que lhe permitiu um avanço extraordinário entre as outras espécies do planeta, chega agora a vez de poder controlar a evolução das outras espécies e também de si mesmo. Nada poderá abrandar os cientistas neste seu percurso. Estaremos preparados para tanta responsabilidade?
A Dolly acabou por morrer 10 anos depois de ter sido criada. Não fica claro se por doenças características da sua velhice se por anomalias cromossómicas com que nasceu.
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